26/09/2014

13/09/2014

Ninguém segura essa mulher - Alice Walker


Ninguém segura essa mulher, de Alice Walker


Quando chego no sebo a procura do livro, estranhamente tive que insistir com o vendedor pra procurar com afinco. Apontava no site três números do livro e a esposa-funcionária não encontrava pelo sistema do computador. Insisti. Insisti tanto que o marido-funcionário buscou um exemplar do livro de contos pedido e outro de “ A Cor Púrpura”.
Desconhecia a produção de contos, e  no segundo texto confirmei que se tratava de um grande livro, daqueles que mudam sua perspectiva de criação de narrativa, personagens, sempre recheado de muito prazer de ler o livro. Que bom! Grata leitura, como gosto disso.Vamos aos contos. Epa! Não vamos não. Vou apenas pitacar brevemente sobre dois.

1955: Gracie Mãe Still, cantora e compositora  de uma canção arrebatadora comprada os direitos por Traynor, sucesso imediato na voz do rapaz branco. O conto trata da simpatia entre os dois com o passar do tempo e o desconhecimento do significado, intenção, motivação da música cantada por Traynor. Inesquecível!

Como eu consegui matar um dos mais importantes advogados do Estado? Foi Fácil:
É. Esse é o nome do conto. Narrado em forma de depoimento conta a história de uma menina abusada sexualmente pelo “patrão” de uma família onde sua mãe trabalhava de empregada doméstica, ou melhor, “casas particulares”. Estupro, sedução de menor, tema posto no livro e tratado sem pena, fraqueza comedida, e com maestria de Alice Walker, fortalecendo personagens e suas
histórias. 

É isso. Boa leitura!

11/09/2014

Aí o Pelé...





Aí o Pelé lembra do passado e diz que enquanto jogador era ofendido e tudo bem. Curvava a espinha, recolhia sua dignidade levantando as meias de algodão branco e pouco elástico  e esperava o racismo passar, esperava, esperava...
 Muitos seguiram o método Pelé nas ruas, escolas... Compreensível. Afinal, ele era o REI do futebol e as crianças, os mortais negros, aguardavam uma única palavra, um gesto sequer. Hoje todos sabemos que o método Pelé só fortalece o sistema racista. E ele, guardião do método, procura por discípulos e pune os revoltosos. Triste.  Já a minha vó que nem do  Pelé gostava, mineiramente,  entre um causo e outro, ensinava gestos, palavrões e rebeldias para usarmos dentro e fora do futebol.

ENQUANTO O TAMBOR NÃO CHAMA VIAJANDO!

     ENQUANTO O TAMBOR NÃO CHAMA VIAJANDO! Minha grata surpresa foi a tradução de alguns poemas para o espanhol por Demian Paredes, da Argen...