Na Revista Raça Brasil deste mês traz na capa o grande Thaíde, contando sobre suas andanças pela Rua São Bento, programas de televisão, cinema, e muito mais. De quebra, tem a seção Na Pegada! com indicações de livros da jornalista Denise Pires, e entre eles... temos Cadernos Negros 33 e Enquanto o Tambor Não Chama. É isso aí. Simbora.
Aqui vai um aperitivo da revista http://racabrasil.uol.com.br/cultura-gente/156/artigo221178-1.asp
ENQUANTO O TAMBOR NÃO CHAMA
Sérgio Ballouk - presença constante na série Cadernos Negros - reúne nesta obra 51 poemas "carregados de combatividade, sem deixar de contemplar o lirismo e a beleza que devem nortear um bom texto poético", segundo Sidney Oliveira. Lançamento do grupo Quilombhoje Literatura, a obra toca a musicalidade de várias temáticas, como o amor, a família e a ancestralidade. Enquanto o Tambor Não Chama é digno de admiração por aqueles que amam a poesia e, através dela, almejam ampliar seus conhecimentos.
CADERCADERNOS NEGROS
O volume 33 dos já tradicionais Cadernos Negros, da Quilombhoje Literatura, mostra um amadurecimento de ideias e concepções. De diversas regiões do país, vários autores mostram suas facetas no livro, além de poetas que há algum tempo não publicavam. Poemas românticos e sensuais ganham espaço nesta nova edição, que conta também com textos que procuram refletir sobre a experiência de vida afrocontemporânea.
Imortalituque Que batuque é esse com cheiro de nuvem, Com gosto de terra? Que batuque é esse pela ribanceira Invade a via, sacode a gente, Que traz semente... Que atiça o fogo, co-ordena o jogo, desfaz o frio E não deixa brecha a nenhum talvez...? Também incomoda, entra na roda, sacode a saia, Faz desmantelo e inquietação: Punho fechado, grito estridente, espada quente de mão em mão. Se pensa, indaga e dá gargalhada pra provocar? Lhes digo já. - É Oliveira Silveira e o Conceição, Lélia e Hamiltão com Beatriz; Neuza, Sergipe e Paulo Moura De sax em punho pra provocar. É João Ferreira que traz Solano Versos de Amílcar, o africano Lá vem a Mãe Hilda Jitolu O Ilê cantando pra Omulu... Não tem saída a não ser lutar E o batuque de norte a sul: "Asé!... Asé more wa...!" (De Lepê Correia, Cadernos Negros, Volume 33) |
ooii
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