30/11/2011

SARAU NO CEU FORMOSA e Sergio Ballouk

dia 10/12 -( sábado) das 14h00 às 16h00 vou participar do I Sarau na Biblioteca - CEU FORMOSA. Lá vou conversar sobre a nossa literatura afro brasileira, a minha vivência e recitar poemas. Vai ser melhor com a sua presença. Simbora.


Serviço: Sarau CEU FORMOSA
Rua Sargento Evaristo Dias, 10 - Pq. Santo Antonio -  SP
 www.ceuformosa.blogspot.com



29/11/2011

Literatura e Afrodescendência - UFMG


Dia 06/12, terça-feira.Biblioteca Mario de Andrade. Olhe o cartaz acima. Olhou. Pois bem. Preste bem atenção na rapaziada que vai comparecer. Terça-feira. 06/12. Guarde esse data, daqui há alguns anos alguém vai perguntar: "O que você fez dia 06/12? Não vai me dizer que perdeu O Lançamento? ( pausa)  E você vai ter que inventar alguma mentira, médico, mulher não deixou, a tampa da panela de pressão caiu no seu pé, sei lá. Ou fique esperto agora, coloque na agenda e repita comigo: Eu fui NO LANÇAMENTO, de peito estufado, alma carregada de poesia, auto estima a mil, pele acalentada de afro literatura.
 Aglutinação de tanta gente boa só poderia resultar em um trabalho como esse. Literatura e Afrodescendência no Brasil- Antologia Crítica, Org. por Prof. Eduardo A.Duarte e Maria Nazaré S.Fonseca. Imemorável. Quem vai perder esse encontro? Ficou louco?  Já pensou se rolar uma roda de poemas, de improviso, Claro! Daquelas que só entra quem tem poema na manga, pede licença, faz a sua parte com maestria, no sapatinho, igual capoeira ou "carioca" de samba-rock. Só que de versos.  Aí quem tem  máquina filma, fotografa. Quem tem poema preso na garganta chora. Por dentro, sorrindo de felicidade. Idéia de quem não tem o que fazer, ou tá louco pra fazer, sei lá, e aí fica na lembrança, esse dia: 06/12- terça-feira.


"HOMENAGENS: Carlos de Assumpção, Eduardo de Oliveira

CONVIDADOS ESPECIAIS Abelardo Rodrigues, Abílio Ferreira, Ademiro Alves (Sacolinha), Allan da Rosa, Alzira Rufino, Carlos de Assumpção, Cidinha da Silva, Cuti, Eduardo de Oliveira, Estevão Maya-Maya, Esmeralda Ribeiro, Fausto Antônio, Geni Guimarães, Heloisa Pires Lima, Henrique Cunha Jr., Jamu Minka, Luís Carlos de Santana, Miriam Alves, Márcio Barbosa, Oswaldo de Camargo, Paulo Lins, Ramatis Jacino, Ruth Guimarães, Sônia Fátima da Conceição.

Vamos repassar + Vamos repassar + Vamos repassar + Vamos repassar + Vamos repassar + Vamos repassar"

28/11/2011

Sergio Ballouk - Diálogos Poéticos

Depois de seis meses retornei a Casa das Rosas. Ufa! Quanta coisa tem acontecido, boas surpresas, bons abraços, novos amigos, o ano tá a mil por hora. Nesse dia participei do Diálogos Poéticos, bem, digamos que foi Monólogo Poético, devido a problema de agenda o Tarso não pode comparecer. Dezenas de poetas sob a simpatia do Pezão reforçavam os laços poéticos daquela noite. Enquanto eu falava da mudança que a literatura pode realizar nas pessoas, lembrei de Sacolinha, Sergio Vaz e a Cooperifa, e eu, claro! A parte mais emocionante da noite, não foi nada do que eu disse, ou a música que ouvimos, foi uma declamação curta e renascedora de uma poeta que superava seus limites emocionais, declamando, pois é, exemplificando tudo o que havia dito, mas agora com vivência e doses cavalares de literatura homeopaticas. E o ano ainda não acabou, tem lançamentos, estréia de novos saraus... Fotógrafos de plantão: Arthur e Susi.






25/11/2011

Sergio Ballouk e Tarso de Melo - Diálogos Poéticos

Amigos, dia 26 de novembro às 19h, estarei com o poeta Tarso de Melo na Casa das Rosas,( seis meses depois do lançamento!) para um bate-papo com os apresentadores Frederico Barbosa e Marcos Pezão. Vou  declamar poemas, falar do livro "Enquanto o tambor não chama", contos e o que mais rolar. Simbora.

Serviço:
Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura
Av. Paulista, 37 -  São Paulo - Brasil
(11) 3285.6986 / 3288.9447


 "Divulgação: Apresentação: Frederico Barbosa e Pezão. Sábados, 26 de novembro, 19h. A cada encontro, o Sarau Diálogos Poéticos recebe dois poetas contemporâneos, que são entrevistados e leem alguns de seus poemas. O sarau é aberto à participação do público, que terá a oportunidade de apresentar poemas próprios. Com Tarso de Melo e Sergio Ballouk. Música: Marcelo Ferreti e Gustavo Melo."


23/11/2011

Zumbi - inspiração de todos os brasileiros


Dia 20/11/11, dia de Zumbi, fiz uma palestra sobre literatura afro-brasileira na Faculdade Zumbi dos Palmares. Estava inteiro Zumbi: no dia e na Universidade. Vixi! Obrigado aos amigos da Unipalmares, em especial aos professores Telma, Andreia e Fábio, pelo carinho e atenção. Coisa boa e rara nos dias de hoje. A cidade fervia de atividades, onde você passava tinha uma oficina, canção, poesia no ar, gente lembrando zumbi e desejando um mundo melhor. Acredito ter feito a minha parte. Falei. Falei mesmo. Dos autores e suas páginas pólvoras que, mesmo invisibilizadas pela perversidade do mercado, continuam vivas de instigação, de leitura, apropriação do conhecimento,desejos. Pois é. Resultado prático: o meu exemplar do "Quarto de Despejo", da Carolina Maria de Jesus voltou a correr mãos, agora minha esposa está lendo e minha irmã aguarda a vez. Fiz a minha parte. Bem no meio da palestra, entre um poema do Oswaldo de Camargo (Em Maio) ou próximo a Solano Trindade (Gravata Colorida) percebi que a felicidade me espreitava dentro de um livro. Quanto mais recitava mais me apaixonava pela poesia.

# # #


Eu sou poeta. E brinco o ofício de ser poesia. Brinco de ser feliz. E feliz sou conduzido pelo livro. Ele me leva a conhecer saraus repletos de outros sonhadores como eu, que brincam o ofício de ser poesia. Ele me leva a conhecer universidades, repletos de professores tão sonhadores quanto eu, que levam os alunos a sonharem, e aprenderem brincando. Dessa vez, sonhando acordado, vi até minha mãe sentadinha na carteira da sala, bajulando o filho, ou o filho bajulando a mãe, sei lá. Também estavam filhos, amigos, mulher, professores, gente que passou atraída pela poesia que saia de livros. Coisas de sonhadores e seus livros, suas alegrias e suas poesias. Coisas de Zumbi.



21/11/2011

Lande Onawale Kalunga - Poemas de Um Mar Sem Fim

"do blog de Ana Paula Fanon"





“Kalunga, além de aglutinar versos de comprometimento com a causa negra, é dotado de uma santa poesia, nascente de águas e abebes e luta e ginga e dança... o verso de Lande Onawale tem o poder de transcender à metáfora e chegar rente aos ouvidos e consciência das novas gerações...
Kalunga é a concretização da urgência e necessidade da bela poesia de Lande Onawale, e causa em nós, poetas daquela geração dos primeiros Cadernos Negros, a sensação de certeza na continuidade revigorada, haja vista que:
para cada agressão que nos fira
temos um ato de revolta que nos cura
para cada racista que delira
a bala
da nossa pele escura
Versos que cada um de nós gostaria de ter escrito.” (Jose Carlos Limeira, no prefácio)

EXCERTOS:

“à fúria do útero da terra
seguiu-se a fúria do núcleo
de um infinitésimo grão de areia
...
no ar, uma antípoda bomba,
que sem alarde faz tudo arder” (FISSURA NUCLEAR - FUKUSHIMA)

"...vem no vento, sibilando, cada sílaba...
eu, poeta, uma espécie de vodunsi
(olhos de Zambi)
boca de tudo
nada vejo
calo e me curvo de surran pra inspiração" (KWE ZULU)

"à sombra do tempo
o guerreiro cede o seu corpo
crivado de demandas
mas não há cansaço em seu olhar
sempre voltado para a amplidão
(um abebé insone
banhando de luz
nosso sonho e desespero)" (ABDIAS, ABDIAS)

"A memória do mar me atravessa...
está cravada em mim
como os ferros da grande árvore inesquecível,
são meus poros,
são as voltas da muzenza contornando os cemitérios
- e, é claro, são mistérios. (KALUNGA)

"aquele blues
tornava nossas peles mais azuis
retintas
...
aquele blues soprou em nós
a eternidade de um instante alado
mergulhado num abismo de delícias" (BLACK BLUE)


SERVIÇO:

O quê: Lançamento do livro KALUNGA - poemas de um mar sem fim

Onde:Biblioteca Pública Do Estado - Barris

Quando : 28/11/2011 ás 17:00 h

16/11/2011

Enquanto o tambor na FESP-





Hoje, 16/11- estarei na FESPsp - Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, lançamento o Livro "Enquanto o tambor não Chama"- poemas, com a parceria do Núcleo de Pesquisas Biblioteca Clóvis Moura. Quem quiser chegar e recitar um poema, demorô! Simbora!


Serviço: Semana da Consciência Negra 2011
FESPsp - Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo
Local: Av. General Jardim, 522 - Vila Buarque
Próximo ao metrô República e Santa Cecília

11/11/2011

Feira do Empreendedorismo 20 na Zumbi – Ano Internacional dos Afrodescendentes!!

Saudações,

Dia 20/11 vou participar de uma Roda de Conversa sobre o tema literatura afro-brasileira. Sempre de forma descontraida, vou fazer uma contextualização em leitura dramática e poética de grandes autores. Reforço o grifo acima, pois devido a  equivoco foi publicado em alguns canais que o tema em questão  trate de literatura africana.  Simbora.





 Sala 18 - 15:30 – 16:30 Roda de conversa- literatura afro-brasileira- Rep.  Do quilombhoje – Sérgio Ballouk


a programação completa abaixo:


Feira do Empreendedorismo
20 na Zumbi – Ano Internacional dos Afrodescendentes!!

PROGRAMAÇÃO

Local/Horário/Atividade/Palestrante/Responsável





Hall azul-  sala 31 10:00 – 12:00 Batismo de capoeira Profº Palito

Sala do NPJ - 10:00 – 17:00 Orientação jurídica- gratuita Carlos Pinheiro e Juliana Genarini

Brinquedoteca  -10:00 Para uso das crianças

Espaço Cultural Abdias do Nascimento - 11:00 Inauguração da exposição de arte

Lizar 1º andar entre as escadas - 11:00 – 15:00  Ação social HCor

Sala 14 - 11:15 – 12:15 Roda de conversa: antropologia, raça e cultura Profs da casa – Vera Cristina, Ulisses, Lourenço
Sala 05 - 11:10-12:10 Oficina de dança afro - infantil aluna

Sala 06 - 11:15 – 12:15 Palestra: crimes de racismo: a fase do inquérito policial Profº Hédio

Sala 17 - 11:30 – 12:30 Palestra de marketing Marcos Moreira

Sala 18 - 11:30 – 12:30 ** Wagner Chagas

Hall azul - 12:00- 13:00 Grupo de samba

Sala 02 - 13:00 – 15:00 Pedagogia Empresarial Afrotech  - IBM

Sala 12 - 13:00 – 15:00 A importância do Inglês no mercado de trabalho Afrotech  - IBM

Sala 11 - 13:00 – 15:00 -Afrotech  - IBM

Sala 17 - 13:00 – 13:45 Leitura critica da mus. saudosa maloca Integrantes do coral

Hall azul - 13:20 – 13:40 Dança do ventre

Sala 06 - 13:30 – 14:30 Roda de conversa: condenações de negros a pena de morte nos EUA Profº Frederico assis

Sala 18 - 13:30 – 14:30 Contação de Historia – contos e mitos africanos Alunas de pedagogia

Sala 14 - 13:30 – 15:00 Roda de conversa- empreendedorismo e sustentabilidade Rep. Apexbrasil – prof Arnaldo Batista
- SEBRAE

Hall azul - 13:50 – 14:40 Apresentação coral

Sala 08 - 14:00 Oficina de acessórios para cabelo Marisa Moura

Sala 01 - 14:00 – 15:30 ENERGIA CONSCIENTE: o segredo do crescimento interior à concretização dos objetivos
pessoais. Prof ª Ieda Neres e Profº Geraldo Silva

Sala 17 - 14:30 – 16:00 A importância do xadrez para o universitário + oficina de xadrez Profº Lombe

Sala 05 - 14:30 Oficina de mascaras africanas Profª Inês breccio

Hall azul - 14:50 – 15:50 Apresentação teatral – historia da cultura do negro no Brasil Alunos de adm

Sala 18 - 15:00 – 16:00 O Malandro: Análise Crítica, Poder e Contexto Edilene Bezerra (univ. São Judas) e Willian
Oliveira ( aluno de adm)

Sala 02 - 15:00 – 16:00 Palestra de empreendedorismo e exposição de produtos Rep. Da empresa Amway

Sala 06 - 15:00 – 16:00 Roda de conversa: economia criativa e empreendedorismo étnico : novos modelos de negócios
Ariston Batista – aluno Adm

Sala 14 - 15:15 – 16:30 Palestra de ética Luiz Eduardo Nocciolli

 Sala 18 - 15:30 – 16:30 Roda de conversa- literatura afro-brasileira- Rep.  Do quilombhoje – Sérgio Ballouk


Sala 03 - 15:30 – 16:30 Contação de historia – contos e mitos africanos Alunas de pedagogia

Hall azul - 16:00 – 16:40 Desfile

Hall azul - 16:50 – 17:50 Apresentação de samba rock + negros dançarUaldo Nascimento

Hall azul - 18:00 Apresentação escola de samba
X-9 + folha verde



  • ** aguardando confirmação do Jair

10/11/2011

FESP- Biblioteca Clóvis Moura - Semana da Consciência Negra - 2011



Dia 16/11- Estarei na FESPsp - Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, lançamento o Livro "Enquanto o tambor não Chama"- poemas, com a parceria do Núcleo de Pesquisas Biblioteca Clóvis Moura.Simbora!


Serviço: Semana da Consciência Negra 2011
FESPsp - Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo
Local: Av. General Jardim, 522 - Vila Buarque
Próximo ao metrô República e Santa Cecília


Confira abaixo  a programação completa:




CRONOGRAMA
ATIVIDADE
LOCAL
Quarta-feira
16/11/2011
Exposição do Núcleo de Pesquisas Biblioteca Clóvis Moura: linha do tempo com fotos do núcleo, montagem do acervo com alguns livros do núcleo e distribuição de folhetos (divulgação do Núcleo).
Filme no saguão da FESP de 10 min – 19h30, sobre Guiné. Durante a chegada dos alunos.
SALA DO ADÃO
E SAGUÃO
Quarta-feira
16/11/2011
Em parceria com a FESPpóetica - Relançamento do livro: Enquanto o Tambor não Chama( poemas), de Sergio Ballouk - no saguão da FESP. Leituras de alguns poemas e bate-papo com o público.
Mesmo local: FESPpóetica
Quinta-feira
17/11/2011
MESA – Discutindo a importância do Museu afro para a Cultura brasileira; toda trajetória desse centro de Informação.
Auditório
7º andar 20h00
Sexta-Feira
18/11/2011
MESA – Vida e obra de Clóvis Moura
Auditório
7º andar
20h00
Sábado
19/11/2011
MESA – Lei 10.639/03 em debate
Auditório
7º andar
10h00
Sábado
19/11/2011
WORKSHOP
Mariama Camara – Dança
Mandingue (Guiné-Conacri)
Sala do
3º andar 18H00
Sábado
19/11/2011
FESTA – Nega de estampa
Saguão Principal  17h00

  
Palestrantes

MESA I

Título: Museu Afro Brasil – Um conceito em perspectiva - Discutindo a importância do Museu afro para a Cultura brasileira; toda trajetória desse centro de informação.

Dulcilei da Conceição Lima
Bacharel em História pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP (2003). Mestre em Educação, Arte e História da Cultura na Universidade Presbiteriana Mackenzie com o estudo intitulado Desvendando Luíza Mahin: Um mito libertário no cerne do Feminismo Negro (2011). Entre 2004 e 2010 atuou como professora de História no Ensino Fundamental, Médio e Superior. Desde 2008 integra o Núcleo de Educação do Museu Afro Brasil, onde já foi educadora, supervisora e atualmente é Auxiliar de Coordenação.

Claúdio Bispo, estudante de biblioteconomia, que está fundamentando seu tcc na teque no museu afro.

MESA II

Mesa de debates sobre a vida e obra de Clóvis Moura - Tema: Quem foi Clóvis Moura?

Mediador: José Adão Pinto, livreiro desde 1975, e trabalha na ESP desde 1996.Conviveu com Clóvis Moura durante o período de 1983 a 1985 em São Paulo no bairro de Santa Cecília.

Debatedores:

Roque S.de Souza, conviveu durante um período com Clóvis Moura. Pesquisador de assuntos culturais, escritor e professor. trabalhou no Colégio Indac-Catec onde realizou cursos de História da MPB, Fatec-SP palestras Cultura Brasileira, SESC/SP encarregado artístico e coordenador do Circuito de MPB-SESC na Capital e no interior do estado de São Paulo Com João Bosco, Cartola e Roberto Nascimento, Carlinhos Vergueiro, Edu Lobo e Boca Livre e Luiz Gonzaga. Estúdio Eldorado realizou e produziu o circuito Ciclo das Águas com o compositor Geraldo Filme e a cantora Ana de Holanda acompanhados pelo cantor-compositor e arranjador Filó Machado. Palestras na PUC-Campinas/SP, UNE/viração-Guarulhos .

Roseli Macedo Leal, Mestre e Doutora em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo / Faculdade de Saúde Pública. Graduada em Letras - Faculdades Oswaldo Cruz, Especialista em Administração de Recursos Humanos - Universidade Sant Anna. Professora titular da UNIBAN Brasil, convidada do Instituto RACINE de Pós-Graduação e do Instituto Nacional de Pós-Graduação - INPG. Experiências na área de Saúde Pública, Coletiva e Comunitária, com ênfase em Saúde Ambiental/Ocupacional e Práticas em Serviços de Saúde, atuando, principalmente, nos seguintes temas: Gestão Pública e Participação, Ações de Saúde (educação e gestão), Gestão de Pessoas, Educação (disciplinas pedagógicas), Metodologia da Pesquisa Científica e Orientação de Trabalho de Conclusão de Curso, Segurança Alimentar e Nutricional, Meio Ambiente (educação e gestão) e Planejamento. Vice-Presidente do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional de São Paulo - COMUSAN-SP, por quatro Gestões (2001/2010). Aposentada pela Prefeitura da Cidade de São Paulo como Especialista. Ativista em Movimentos Sociais, nas áreas: trabalho e sindicalismo, saúde, segurança alimentar e nutricional, sustentabilidade ambiental, gênero, combate ao racismo, assuntos comunitários, participação social e popular.

Soraya Moura - historiadora, formada pela Universidade São Paulo, desenvolve projetos na área de História Social e Organização de acervos Históricos.

Walber Monteiro, ex-militante do movimento estudantil, foi Coordenador do DCE da UNESP e diretor de Escolas públicas da U.E.E.-SP. No movimento sindical foi diretor de Relações Internacionais da União Nacional dos Servidores Públicas civis do Brasil e da UIS servidores da Federação Sindical Mundial. Atualmente é membro da coordenação Nacional da INTERSINDICAL. é do conselho editorial do jornal Arma da Crítica e coord. de projetos do Instituto Luiz Gama..

MESA III

Palestra sobre a lei 10.639/03 e a lei complementar 11.645 que instituiu, a obrigatoriedade do ensino sobre África nas escolas.

Mediadora: Marisa Mateus

Dra.Teresina Bernardo é Doutora pelo Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais - PUC/SP. É Professora Assistente – Doutor no Departamento de Antropologia da Faculdade de Ciências Sociais da PUC/SP desde 1994 e Professora do Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais da PUC/SP - Área de Antropologia. Foi Coordenadora de Antropologia do Ciclo Básico da PUC/SP; Assessora da Reitoria da PUC/SP (1990-1992) e Chefe do Departamento de Antropologia da Faculdade de Ciências Sociais da PUC/SP.

Milton Silva dos Santos Doutorando em Antropologia Social (UNICAMP). Possui bacharelados (2004), licenciatura plena (2005) e mestrado em Ciências Sociais/Antropologia pela PUC-SP (2007). Ex-integrante do Núcleo de Pesquisa do Museu Afro Brasil. Coordenou e ministrou cursos de aperfeiçoamento em cultura afro-brasileira (SINPRO-SP, PUC-COGEAE, Secretaria de Educação de Barueri-SP, UNESP-Campus Presidente Prudente e outras instituições). Colaborador convidado para redigir os verbetes "Candomblé" e "Sincretismo" (Dicionário básico de sociologia, Editora Global, no prelo). Autor de artigos publicados sobre identidade e religiosidade afro-brasileira. Atua nas seguintes áreas: (re)africanização do candomblé; religiões afro-brasileiras no Ensino Religioso das escolas públicas de São Paulo; cultura e religiosidade afro-brasileiras nos currículos escolares.

Exposição – Curador Alexandre Araujo Bispo – idealizador e curador da exposição É Nóis na Fita Provérbios Afrobrasileiros : uma homenagem a mãe Stela de Oxossi, realização prefeitura de Santo André.

Contatos:

Cristiane Laudemar Rodrigues – biblioteca.fespspreto@gmail.com

Thaís Pereira dos Santos – secretaria.fespspreto@gmail.com

07/11/2011

Literatura e afrodescendência no Brasil: antologia crítica


(Publicado no O GLOBO/sites)

"Enviado por Guilherme Freitas -
05.11.2011
|
09h20m
Antologia crítica traça história da literatura afro-brasileira

A literatura afro-brasileira é “um conceito em construção”, diz o professor Eduardo de Assis Duarte, da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde coordena o grupo de pesquisa “Afrodescendências na Literatura Brasileira”. Contribuição significativa para o edifício deste conceito, a coleção “Literatura e afrodescendência no Brasil: antologia crítica”, organizada por ele e recém-lançada pela Editora da UFMG, reúne, em quatro volumes, uma série de ensaios e referências biográficas e bibliográficas sobre cem escritores, dos tempos coloniais até hoje. Fruto da colaboração de 61 pesquisadores de 21 universidade brasileiras e seis estrangeiras, a coletânea procura organizar a ainda dispersa reflexão acadêmica atual sobre o tema, num percurso histórico que vai de clássicos (Machado de Assis, Lima Barreto, Cruz e Sousa) a contemporâneos (Nei Lopes, Paulo Lins, Ana Maria Gonçalves), passando por nomes importantes esquecidos (Maria Firmina dos Reis, José do Nascimento Moraes). O trabalho do projeto pode ser acompanhado no site .

Em entrevista ao GLOBO, Duarte diz que o objetivo da antologia não é estabelecer um cânone da literatura afro-brasileira, e sim compensar omissões da crítica nacional a autores negros — e à presença da questão racial na obra de escritores consagrados (tema de outro livro do pesquisador, “Machado de Assis afrodescendente”, de 2007).

— Nossa antologia não pretende instituir um cânone, mas trazer elementos para se refletir sobre as diversas facetas desta literatura e da literatura brasileira como um todo. Não se trata de evangelizar, criar novos altares (ou novas alturas), mas de fornecer elementos para uma formação mais aberta à diversidade, sobretudo para os jovens estudantes e pesquisadores de nossa literatura — afirma Duarte, por e-mail (leia a entrevista na íntegra abaixo).

Já disponível nas livrarias, a coleção será lançada oficialmente no Rio dia 28 de novembro, segunda-feira, às 18h, no Teatro Machado de Assis da Biblioteca Nacional, com a presença de 20 escritores cariocas (ou residentes no Rio) incluídos na antologia e uma homenagem a Abdias Nascimento.



Num ensaio da coleção, você propõe um conceito de “literatura afro-brasileira”. Como defini-la?


EDUARDO DE ASSIS DUARTE: Quando acrescentado ao texto do escritor negro brasileiro, o suplemento “afro” ganha densidade crítica a partir da existência de um ponto de vista específico — afroidentificado — a conduzir a abordagem do tema, seja na poesia ou na ficção. Tal perspectiva permite elaborar o tema do negro de modo distinto daquele predominante na literatura brasileira canônica. Os traços de negrícia ou negrura do texto seriam oriundos do que a escritora Conceição Evaristo chama de “escrevivência”, ou seja, a experiência como mote e motor da produção literária. Daí o projeto de trabalhar por uma linguagem que subverta imagens e sentidos cristalizados. É uma escrita que, de formas distintas, busca se dizer negra, até para afirmar o antes negado. E que, também neste aspecto, revela a utopia de formar um público leitor negro.


Na introdução à coleção, você aponta uma omissão histórica da crítica nacional quanto a autores negros, ou quanto a essa dimensão da obra de autores reconhecidos, como Machado de Assis. A que pode ser atribuída essa omissão?


O ponto de vista afroidentificado nem sempre se explicita como em muitos autores contemporâneos. E isto também tem a ver com o público leitor de outras épocas, sobretudo do século XIX e de pelo menos metade do século XX. O próprio Machado se considera um “caramujo” a dissimular sua negrícia perante o leitor branco de seu tempo. É um capoeirista da linguagem, como já afirmou Luiz Costa Lima. Por trás da aparente superficialidade de muitos de seus contos e romances, como “Helena”, está a crítica ao discurso senhorial e à branquitude que busca naturalizar esse discurso como verdadeiro. De fato, só mais recentemente tais aspectos passaram a ser enfatizados, em função do predomínio anterior de paradigmas críticos formalistas e/ou marxistas, entre outras razões. O eurocentrismo, a assunção dos valores estéticos ocidentais como norteamento crítico relegou muitos autores negros ao esquecimento. É o caso de Lino Guedes, que deixou 13 livros publicados entre os anos 1930 e 1940 e foi ignorado pela crítica modernista e pela história literária desde então. E este é apenas um exemplo. Poderia citar Solano Trindade, Nascimento Moraes, Raimundo de Souza Dantas, entre outros.



Em 2007, você publicou “Machado de Assis afrodescendente”, e agora volta a incluí-lo na antologia, no volume dedicado aos “precursores”. Como a questão racial se coloca na obra de Machado, muitas vezes tomado como avesso às questões políticas de seu tempo?


Machado é de fato um precursor, um ancestral que deixou inúmeras lições, e não apenas para os escritores negros. Tem razão Octávio Ianni quando, num texto magistral de 1988 que fizemos questão de incluir no volume 4 da antologia, aponta-o, juntamente com Cruz e Sousa e Lima Barreto, como “fundador da literatura negra” no Brasil, sendo, portanto, “clássico duas vezes”: da literatura brasileira e da literatura negra. Ousaria dizer que o considero três vezes clássico, pois o é também da literatura mundial e, neste ponto, concordo com Harold Bloom. Machado é precursor da literatura afro-brasileira por diversas razões, conforme tentei mostrar no livro de 2007. Ressalto apenas duas, a segunda decorrente da primeira: o ponto de vista afroidentificado, não-branco e não-racista, apesar de toda a discrição e compostura do “caramujo”; e o fato de matar o senhor de escravos em seus romances, criando um universo ficcional que é alegoria do fim da escravidão e da decadência da classe que dela se beneficiou ao longo de mais de 300 anos de nossa História.


Além de Machado, você cita outros autores que se viram “encurralados entre a assunção e o recalque da afrodescendência”, como Cruz e Sousa, Lima Barreto e Maria Firmina dos Reis. Quais foram as consequências dessa posição na obra e na recepção crítica desses autores?


São inúmeras e infelizmente não há espaço para detalhar todas elas. Fico contente com a menção a Maria Firmina dos Reis, autora de “Úrsula”, primeiro romance abolicionista, publicado em 1859, e, sem dúvida, texto precursor. Firmina coloca o negro como referência moral da narrativa: nela, os brancos, quando bons, assim o são porque conseguem ser tão bons quanto o jovem escravo Túlio... E este ponto de vista, absolutamente revolucionário para o Brasil de meados do século XIX, juntamente com outros méritos do romance, não foi suficiente para retirar Firmina do mesmo esquecimento que recai sobre outros autores negros. A autora chega a se desculpar no prólogo por ser mulher de pouco estudo... Já Cruz e Sousa, apesar da militância abolicionista, dos inúmeros poemas, crônicas, cartas, e do contundente testamento literário que é o “Emparedado”, continua caracterizado por muitos como “negro de alma branca”. Em geral, dele só se lêem “Missal” e “Broquéis”. Quando digo que estão encurralados, remeto à branquitude dos conceitos e valores críticos hegemônicos, detentores do poder literário capaz de elevá-los ou deixá-los no limbo, e isto ainda hoje, em pleno século XXI. Se verificarmos atentamente, é possível que o romance “Recordações do escrivão Isaías Caminha” — onde Lima Barreto desnuda o racismo que perpetua a escravidão dissimulada —, não faça parte de nenhum programa de literatura de nossos cursos de Letras. Polêmico e provocador, Lima Barreto respondia sempre que o indagavam pela identidade étnica: “negro ou mulato, como queiram”... Resultado: morreu vendo serem-lhe fechadas todas as portas da cidade letrada.


O que há de mais singular na formação e no desenvolvimento da literatura afro-brasileira, em comparação com processos similares no resto do mundo?


Esta é uma questão complexa. Talvez o fato de os autores, sobretudo de 1930 em diante, terem a todo instante de declarar a palavra “negro” como instância de afirmação de uma identidade denegada pelo imaginário social hegemônico. Isto ocorreu também nos Estados Unidos, com o “New Negro Movement” e nos países francófonos com a “Négritude”, que assumiu a palavra “negro” como enfrentamento ao sentido pejorativo nela alocado. Tal rebaixamento decorre também do estigma que, a partir do discurso bíblico, envolve o signo “negro” no Ocidente. A transformação do negro em tabu linguístico talvez seja o mais cruel legado da escravidão. No dicionário, vemos dezenas de “sinônimos atenuantes”: preto, pardo (este adotado oficialmente pelo IBGE), marrom, moreno, bombom, chocolate... Diante disso, são inúmeros os autores a destacar a assunção pelos próprios afrodescendentes do estigma que os desqualifica a partir da cor da pele. E, diferentemente dos escritos africanos de língua portuguesa, na literatura afro-brasileira é uma constante a repetição de versos como “sou negro, meus avós foram queimados pelo sol da África”, como podemos ler em Solano Trindade.



Num dos textos da coleção, você afirma que a tese da democracia racial, no Brasil, “cristaliza a pátria como instância mítica de apagamento das diferenças”. Como a literatura afro-brasileira contesta a tese da democracia racial e que interpretações da sociedade nacional oferece em contraposição a ela?


Fico apenas num exemplo: já em 1915, em pleno São Luís do Maranhão dominado pelas oligarquias herdeiras do escravismo, o escritor negro José do Nascimento Moraes publicava seu romance “Vencidos e degenerados”, também presente na antologia. O livro se inicia às 8 da manhã do dia 13 de maio de 1888, algo raro, para não dizer inédito, no romance brasileiro. Além de toda a agitação ali ocorrida, traz, quase como crônica histórica, as reações provocadas pela nova situação na subjetividade e no comportamento de antigos senhores e dos novos homens e mulheres livres. Há cenas de crueldade e violência que nada ficam a dever a narrativas como “Cidade de Deus”, de Paulo Lins ou “Um defeito de cor”, de Ana Maria Gonçalves: ex-escravos que devolvem no rosto dos antigos senhores as bofetadas que sofriam diariamente; outros que apedrejam suas mansões; outros que deixam o jantar queimando no fogão... E há brancos revoltados que se articulam para dar o troco, ou que, em desespero, investem contra os próprios filhos. Nascimento Moraes traça um panorama realista do regime servil e de sua continuidade sob novas formas de exploração, respaldadas pelo racismo, tal como previsto por Machado de Assis. E, muito antes de Gilberto Freyre, desconstrói o 13 de maio como happy end apaziguador e consagrador do mito da escravidão benigna. Hoje, escritores como Oswaldo de Camargo, Cuti, Miriam Alves, Conceição Evaristo têm na denúncia do preconceito um dos pontos centrais de seu projeto literário.


Como você interpreta a situação da literatura afro-brasileira hoje? Que temas são os mais importantes e como se dá a circulação dessas obras no mercado nacional?


Costumo dizer que, no meio acadêmico, a literatura afro-brasileira é um conceito em construção, isto é, em discussão. Na prática, ou seja, verificando-se o volume de textos acumulados todo este tempo, não há como duvidar da existência desta vertente de nossas letras, ao mesmo tempo dentro e fora da literatura brasileira, como já defendia Octávio Ianni no ensaio aqui citado. É uma produção consistente, que se afirma pela diferença. Na poesia de Oswaldo de Camargo, Éle Semog, Oliveira Silveira, Cuti, Miriam Alves, Edimilson de Almeida Pereira, Conceição Evaristo, Esmeralda Ribeiro, Salgado Maranhão, e Cristiane Sobral, entre outros, expressa de diversas formas a positividade do ser negro, mulher ou homem; revisita a História, celebra os ancestrais e as divindades do culto afro; e denuncia, às vezes de forma explicitamente militante, a discriminação contemporânea. Mas trata também de tópicos mais universais, situando-os em nova perspectiva, o erotismo, por exemplo. Na ficção, reproduz estas linhas de força, em especial a recuperação crítica do passado, como em “Crônica de indomáveis delírios” e “Bichos da terra tão pequenos”, de Joel Rufino dos Santos; “Ponciá Vicêncio”, “Becos da memória”, e “Insubmissas lágrimas de mulheres”, de Conceição Evaristo; “Vinte contos e uns trocados”, “Mandingas da mulata velha na cidade nova” e “Oiobomé”, de Nei Lopes; além de “Um defeito de cor”, de Ana Maria Gonçalves; persiste ainda uma linhagem contundente sem se descuidar da leveza vinda do humor, a exemplo de “Contos crespos”, de Cuti, ou “Mulher mat(r)iz”, de Miriam Alves ou “Só as mulheres sangram”, de Lia Vieira. São obras que circulam majoritariamente em circuitos alternativos, infelizmente. Resta torcer para que consigam atingir maior visibilidade e, quem sabe, cumprir a utopia que os move: formar um público afrodescendente que com eles se identifique."

03/11/2011

Calendário Afro-brasileiro

Calendário Afro-brasileiro - NOVEMBRO

01 - É criado o Bloco Afro Ilê Aiyê, Salvador, BA/ 1974
01 - Morte do escritor Lima Barreto / 1922
04 - O MNU declara o 20 de novembro Dia Nacional da Consciência Negra / 1978
10 - O governo Médici proíbe em toda a imprensa notícias sobre índios, esquadrão da morte, guerrilha, movimento negro e discriminação racial / 1969
11 - Independência de Angola / 1975
11 - Independência do Zimbabwe /1980
19 - Nascimento de Paulo Lauro - primeiro prefeito negro de São Paulo, SP / 1907
19 - Publicação de despacho de Rui Barbosa ordenando a queima de livros e documentos referentes à escravidão negra no Brasil
19 - Lançamento do primeiro volume de Cadernos Negros /1978
20 - Morte de Zumbi, líder do quilombo dos Palmares /1695
20 - Dia Nacional da Consciência Negra
20 - O grupo gaúcho Palmares declara o 20 como Dia do Negro / 1975
24 - Nascimento, em Santa Catarina, de Cruz e Souza, o maior poeta simbolista brasileiro / 1861

01/11/2011

poema do Sidney de Paula - ELA VEM

esse poema do Sidney de Paula, é duca... vai um trecho.

..."colares e brincos étnicos
roupa posta, roupa justa
turbantes e adereços diversos
ela vem, afrontosamente linda
admiravelmente negra
se olha no espelho e sorri
tornando a olhar e olhar...
faz bocas, manda beijos para si
ela vem, singularmente linda
altivamente negra."
CN30 pág 234

ENQUANTO O TAMBOR NÃO CHAMA VIAJANDO!

     ENQUANTO O TAMBOR NÃO CHAMA VIAJANDO! Minha grata surpresa foi a tradução de alguns poemas para o espanhol por Demian Paredes, da Argen...