Tem certo tempo que não apareço por aqui. Falta de tempo, falta de esforço, falta de esforço para fazer o tempo. O tempo é nosso, mas às vezes, devo dividi-lo com mulher, filhos, mãe, festas, trabalhos escolares, trampos... epa, chega de choradeira. Estou voltando e ponto. Não vou prometer nada pra ninguém, do tipo assim “eu nunca mais deixarei este blog, blá, blá, blá.” Deixo por ora um poema e a vontade de continuar continuando e lutando por dias melhores. Simbora.
SOUVENIR
e o sangue continua a correr pela calçada...
é mais uma alma que patina
até a sarjeta
a guia
se vai da terra como bituca pelo bueiro
-a linha da vida rompida em punhos pretos-
nas veias do cimentado
deslizam cápsulas de aço niquelado
feliz souvenir de garotos
a caminho do pão e do leite
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