Juliana Balduino, Taís Lopes, Raquel Almeida e Samanta Biotti
As meninas do coletivo Esperança Garcia não estão pra brincadeira. Artesanato, fotografia, literatura, teatro, debate, gente que gosta de gente... e tudo isso aconteceu no Sarau Elo da Corrente, Sarau da Brasa e Centro Cultural da Juventude saiba mais

Foto do Espetáculo Capulanas
Esperança Garcia, era mulher porreta. A ponto de escrever uma carta ao governador do Piauí, em 1770, reclamando dos maus tratos que sofria na fazenda. Esperança Garcia era mulher, negra e escrava. A história ,com muita vergonha, até que tentou apagar os fatos.
A carta em versão atualizada:
"Eu sou uma escrava de V.S.a administração de Capitão Antonio Vieira de Couto, casada. Desde que o Capitão lá foi administrar, que me tirou da Fazenda dos Algodões , aonde vivia com meu marido, para ser cozinheira de sua casa, onde nela passo tão mal. A primeira é que há grandes trovoadas de pancadas em um filho nem, sendo uma criança que lhe fez extrair sangue pela boca; em mim não poço explicar que sou um colchão de pancadas, tanto que caí uma vez do sobrado abaixo, peada, por misericórdia de Deus escapei. A segunda estou eu e mais minhas parceiras por confessar a três anos. E uma criança minha e duas mais por batizar. Pelo que peço a V.S. pelo amor de Deus e do seu valimento, ponha aos olhos em mim, ordenando ao Procurador que mande para a fazenda aonde ele me tirou para eu viver com meu marido e batizar minha filha. De V.Sa. sua escrava, Esperança Garcia"
saiba mais:
http://www.esperanca-garcia.blogspot.com
http://www.fnt.org.br/upload/DiscursoLuisMott www.fnt.org.br/upload/DiscursoLuisMott
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