Em oito de março de 2010 será comemorado o centenário do Dia Internacional da Mulher, lembrando a data instituída em uma conferência na Dinamarca, e devidamente oficializada pela ONU. Porém, as 130 mulheres novaiorquinas que morreram carbonizadas dentro da uma fábrica trancada, ocorreu bem antes, em 1857. Lutavam por direitos necessários na época, tais como: equiparação salarial, redução na carga de trabalho, tratamento digno dentro do ambiente de trabalho, etc... Hoje, parece que tudo mudou, o bom patrão faz questão de nesse dia entregar flores, às vezes, até pessoalmente, para as mais afortunadas um almoço, em outras empresas a homenagem entende-se de um dia a uma semana, onde discutem beleza e atitudes cosméticas à vontade... O debate, discussão, questionamento não deve ficar lá atrás, no chão da fábrica. Há muito que fazer. E certamente não podemos nos esquecer do abismo salarial que existe se compararmos os salários entre homens brancos e mulheres negras. Tanto que o problema não é só nosso. E para lembrar, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em seu primeiro projeto de lei que assinou tratava de equiparar salários entre homens e mulheres. Lilly Ledebetter, funcionária aposentada de uma fábrica de pneus, que processou a empresa e perdeu, leva o nome da lei. Em seu discurso, Obama disse:
"Ela sabe que a história não é só dela, mas de todas as mulheres que ganham US$ 0,75 quando um homem ganha US$ 1 e ainda menos do caso das mulheres negras. Igualdade de pagamento não é um tema de mulheres e sim de família. A família que [pela desigualdade de pagamento] não tem dinheiro para educação, famílias que dependem disso para pagar a hipoteca ou não, pagar as contas médicas ou não",
As instituições sindicais brasileiras intencionam marcar a data com manifestações em todos os estados. É isso aí.
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Firmeza Sergio
ResponderExcluirDa hora saber que tu ta na chama dos blogs també,
Axé
Michel